Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 29.12.2022
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Os crentes católicos portugueses têm nos seus devocionários referências desiguais a São Gonçalo de Coimbra, São Pedro Gonçalves, São Gonçalo de Amarante, São Gonçalo de Lagos, São Gonçalo Garcia, festejados em âmbito religioso, mas extravasando significados para devoções populares em várias localidades e santuários do continente, regiões insulares e diáspora das antigas colónias, com especial expressão em algumas cidades e povoações portuguesas e do Brasil. Sendo quase todos originários de Portugal, ou criados em ambiente cultural português, nesta abordagem vamos procurar estabelecer linhas de continuidade destas devoções desde as suas raízes pré-cristãs até às atuais manifestações ritualizadas de alguns deles como figuras totémicas das comunidades que os adotaram como padroeiros.
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ID da reunião: 852 1325 8238
Senha de acesso: 643709
Falecimento
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No passado dia 13 de dezembro faleceu a nossa Cara Colega membro da direção da associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, Susana Maria Simões Moncóvio. A ilustre finada era Doutora em História da Arte Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde em 2014 apresentou a tese «O Centro Artístico Portuense (1880-1893). Socialização do ensino da História e da Arte moderna no Portugal de oitocentos». Tendo publicado muitos outros ensaios sobre História da Arte, dedicou também o seu labor ao estudo e divulgação da vida e obra de Eça de Queirós e seus familiares e contemporâneos, tendo publicado vários artigos sobre estas matérias na Revista de Portugal e em outros títulos da imprensa académica.
3ª sessão curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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História do Brasil Colonial
Prof. Doutor J. A. Gonçalves Guimarães
3 de dezembro de 2022, 15-17 horas
Ao contrário do que aconteceu com a América do Norte, não é conhecida nenhuma ligação histórica dos europeus ou africanos com a América do Sul antes da chegada dos Portugueses. A História do Brasil colonial começa pois com a sua chegada em 1500 e vai prolongar-se até à proclamação do Reino Unido de Portugal e Brasil e Algarves em 1815. Ao longo desses 300 e poucos anos o Brasil colonial foi evoluindo até se transformar num país do seu tempo que facilmente ascendeu ao «concerto das duas nações» e onde convergiram as populações indígenas, os Portugueses, e africanos de várias origens. que deram origem ao Brasil Império em 1822.
Conferência
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O culto popular aos santos de nome Gonçalo em Portugal e Brasil: uma abordagem histórica, arqueológica e antropológica
J. A. Gonçalves Guimarães
Os crentes católicos portugueses têm nos seus devocionários referências desiguais a São Gonçalo de Coimbra, São Pedro Gonçalves, São Gonçalo de Amarante, São Gonçalo de Lagos e São Gonçalo Garcia, festejados em âmbito religioso, mas extravasando significados para devoções populares em várias localidades e santuários do continente, regiões insulares e diáspora das antigas colónias, com especial expressão em algumas cidades e povoações portuguesas e do Brasil. Sento quase todos santos originários de Portugal, ou criados em ambiente cultural português, nesta abordagem vamos procurar estabelecer linhas de continuidade destas devoções desde as suas raízes pré-cristãs até às atuais manifestações ritualizadas de alguns deles como figuras totémicas das comunidades que os adotaram como padroeiros.
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 24.11.2022
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A indústria metalúrgica em Vila Nova de Gaia terá começado por volta de 1793 com a implementação da fábrica de arcos de ferro, ferro verguinha da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro na freguesia de Lever que desde 1926 integra o referido Concelho. Daí se expandiu para a freguesia vizinha de Crestuma tendo tornado esta numa das áreas mais industrializadas quer na metalurgia, mas também na têxtil e no papel, entre outras.
Embora tenham sido muitas e variadas as indústrias que nesse território se implantaram e desenvolveram é sobre a metalúrgica que nos iremos debruçar ao longo desta palestra dando a conhecer um pouco mais quer o número de fábricas aí existentes quer as suas produções, complementando, sempre que possível, com alguns dados biográficos dos seus proprietários.
2ª sessão Curso livre sobre O Brasil duzentos anos depois
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«Quando Pedro Álvares Cabral e a sua tripulação chegam ao Brasil, no ano de 1500, … descobrem uma terra habitada, extremamente rica em recursos naturais, tanto na parte vegetal, como também na mineral. Naquela época, o litoral brasileiro era habitado por vários grupos indígenas, pertencentes à maior parte ao tronco linguístico Tupi-Guarani… Esses índios, habitando em aldeias de 500 a 2.000 indivíduos, viviam nus, moravam em palhoças e baseavam a sua subsistência no cultivo do milho, batata, mandioca e do amendoim, como também da caça, pesca e da colecta de frutas, mel e plantas para fins rituais, medicinais e manufatureiros. (…) Ao contrário do que ocorreu com os espanhóis, os portugueses não encontraram civilizações com cultura superior, possuindo verdadeiras cidades e um padrão de vida que poderia ser comparado com o que era desfrutado pelos povos do Velho Mundo. Somente encontraram uma civilização, que foi taxada à luz do conhecimento europeu da época, como uma civilização pobre e muito primitiva, sendo que em alguns casos, rotulada até de salvagem, criando para sempre um estigma sobre os índios brasileiros».
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 27 de outubro de 2022
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Pelo Doutor António Manuel S. P. Silva,
arqueólogo do Centro de Arqueologia de Arouca e do Gabinete de História, Arqueologia e Património (ASCR-CQ)
«Se na célebre enumeração das 24 civitates do convento bracaraugustano feita por Plínio o termo Callaeci alude a uma subunidade étnica precisa e perfeitamente distinta das vizinhas ainda pelos meados do século I e não é – como sugeriu Untermann e quase parece ter admitido o maior estudioso da etnogénese galaica, Gerardo Pereira – um mero qualificativo dos Coelerni para os distinguir dos Colarni da Lusitânia, a sua localização na margem Norte da foz do Douro é praticamente consensual, sendo escassos os investigadores com posições diferentes…».
Sintetizando trabalho recente do Autor, apresenta-se um ponto da situação do debate historiográfico e arqueológico sobre a antiga localidade de Cale e o populus pré-romano que habitaria a região do Baixo Douro, os Callaeci.
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ID da reunião: 891 7255 7247
Senha de acesso: 187197
1ª sessão do Curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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No próximo sábado dia 15 de outubro, pelas 15 horas, decorrerá no Solar Condes de Resende a abertura do seu 30º curso livre sobre «O Brasil duzentos anos depois».
Como habitualmente, embora o curso tenha uma propina de frequência quer presencial quer on line, esta primeira sessão é de acesso livre sobre o tema «Património e Cultura brasileiros, ontem e hoje» pelo Prof. Doutor José Manuel Tedim.
Nesta sessão serão entregues os certificados do curso anterior aos alunos que o frequentam.
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Inscrição
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