9ª sessão do Curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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A emigração portuguesa para o Brasil
Jorge Fernandes Alves
A transposição de portugueses para o território que se veio a denominar de Brasil ganhou significado quantitativo a partir da nomeação do 1º governador, Tomé de Sousa, em 1549, num processo gradualmente ascendente, correlacionado com o processo de ocupação e domínio do território, revestindo facetas variadas. Será, contudo, no pós-independência que o movimento migratório alastra, em função das condições de mercado de trabalho e dos projetos de branqueamento da população, embora flutuando em situações diversas: o antigo colonizador era agora recebido como imigrante, estrangeiro que se devia submeter às novas leis e condições do país de receção. Entre a persistência das redes tradicionais e novas condições contratuais, a situação dos portugueses experienciam situações variadas, desde apelos familiares a confrontos nativistas de lusofobia. Contudo, num balanço geral, podia-se dizer-se pelos finais do século XIX, utilizando as palavras de Herculano e Oliveira Martins, que o Brasil “era a nossa melhor colónia, depois que deixou de ser colónia nossa”.
8ª sessão do curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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Atividade Económica entre Brasil e Portugal nos dias da Independência
Nesta aula serão abordadas as trocas comerciais entre Portugal e o Brasil com especial incidência para as entradas na barra do Douro (131 produtos brasileiros diferentes) contra as saídas pela mesma barra em sentido inverso (27 produtos portugueses) nos dias da Independência. Serão ainda referidos os armadores-negociantes que suportavam este comércio e a sua importância para ambos os lados do Atlântico.
7ª sessão do curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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A 17 de junho de 1922 um hidroavião pilotado por dois oficiais da Marinha Portuguesa amarou na Baía da Guanabara no Brasil concluindo assim a primeira viagem por etapas voando sobre as águas do Oceano Atlântico. O Brasil estava a comemorar o centenário da sua independência e este foi o maior abraço possível que Portugal lhe poderia ter enviado. Ação audaciosa e arriscada, sem dúvida, mas também fruto dos sistemáticos estudos, ensaios e aperfeiçoamentos técnicos levados a cabo pelos dois protagonistas. O Brasil rejubilou e festejou-os até ao delírio; no regresso Lisboa e o país enalteceram-nos e adotaram-nos como símbolos nacionais. Nesta evocação vamos relembrar esses dias gloriosos da Aviação Portuguesa.
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 26 de janeiro
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ID da reunião: 869 1183 9980
Senha de acesso: 570858
6ª sessão do curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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D. PEDRO PRÍNCIPE, IMPERADOR E REI
A figura de D. Pedro de Bragança constituirá o tema exclusivo desta digressão histórica. Embora o seu tempo de vida tenha sido curto (não chegou a completar 36 anos), a intensidade, os excessos com que a viveu e os papéis que desempenhou valeram por várias vidas.
D. Pedro Príncipe, Regente, Imperador no Brasil, Rei, Duque de Bragança e novamente, Regente em Portugal foi protagonista decisivo no Brasil, devendo-lhe este país a sua independência e também a manutenção da integralidade da imensidão do seu território. Detentor de duas coroas, de ambas abdicou em favor dos seus herdeiros naturais, não tanto por desapego do poder, mas porque as circunstâncias políticas a tal aconselharam. Se no Brasil inaugurou uma nova era na história daquele país, em Portugal lutou pela Liberdade contra as tropas absolutistas do irmão D. Miguel e restituiu o trono à sua filha, repondo o reino no novo caminho que fora iniciado em 24 de agosto de 1820.
A sua morte prematura e a doação do seu coração à cidade do Porto terão favorecido um certo “culto cívico” de herói nacional?
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